Arapiraca celebra Dia do Circo com homenagem a Palhaço Piolin, ícone da arte no Brasil
- ehdearapiraca.com.br
- 24 de mar. de 2023
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Imagem - Magno Almeida - Ascom Arapiraca
Com Assessoria
Com uma homenagem ao palhaço Piolin, a Prefeitura de Arapiraca vai comemorar, no próximo domingo (26), o Dia do Circo. A homenagem será realizada na Escola Municipal de Circo Palhaço Biribinha, a partir das 16h. A escola fica no Bosque das Arapiracas. O palhaço Piolin ganha por meio de Abelardo Pinto, que é conhecido nacionalmente.
Abelardo Pinto tem destaque na arte de fazer sorrir por sua criatividade cômica, e habilidades como ginasta e equilibrista. A entrada para o evento e franca, mas vai respeitar o limite de ocupação da escola Municipal de Circo de Arapiraca; um dos grandes sonhos de Pinto, inclusive, era que o Brasil possuísse uma escola nacional do tipo.
Piolin - Piolin nasceu em Ribeirão Preto (SP) no dia 27 de março de 1887 e, como toda criança que nascia no circo, começou a trabalhar bem cedo. Aos sete anos iniciou sua carreira como contorcionista e realizava com seu irmão Anchises um número de bicicleta e, quando um pouco mais velhos, além destes números também trabalhavam no espetáculo como tony de soirée. Piolin morre no dia 04 de setembro de 1973, vítima de insuficiência cardíaca.
Em 1917, Galdino Pinto empresariava o Circo Queirolo, que tinha como palhaço principal Chicharrão. Devido a problemas familiares, Chicharrão saiu da companhia e Abelardo entrou para substituí-lo. Foi então que ele decidiu que deveria ser palhaço.
“Achei que seria um absurdo uma companhia inteira parar por falta de uma figura e resolvi que eu seria o palhaço. Pensei comigo: se ele faz, eu também posso fazer. E comecei a estudar um tipo de palhaço” (Piolin, depoimento prestado ao Museu da Imagem e do Som).
Segundo relato de Nelson Garcia, o palhaço Figurinha, Piolin teria conseguido algo muito difícil quando um palhaço “novo” substitui outro já consagrado: fazer sucesso imediato.
Daí em diante a história do circo ganhou uma personagem que se tornou ícone da arte brasileira.
Segundo seu relato, um trabalhador do circo de origem espanhola, notando que as pernas de Abelardo eram muito finas, chamava-o de piolin, que em castelhano significa barbante fino. Ainda que no começo quisesse se zangar, acabou achando graça e manteve o apelido e Piolin ficou.




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