top of page

Arapiraquense, DJ Pettruz comanda a cena nas pistas de música eletrônica no Sul do país

Arapiraca, 22 de outubro de 2023

ree

Pedro Manoel. Arapiraquense. Cresceu já com afinidade com a música. Mas a convivência com tio Paulo De Tarso intensificou a relação com o universo de cantores e compositores que ele ia sendo apresentado. De lá para cá, o amor de Pedro pela música só cresceu e o transformou no DJ Petruzz. Há dois anos, ele deixou Arapiraca e dá o tom das baladas e pistas pelo Brasil afora, principalmente em Santa Catarina, onde mora atualmente. Pettruz está de férias em Arapiraca e conversou com o blog.


Confira a seguir entrevista:


EA- Como surgiu a coisa de ser DJ? Você sempre foi ligado à música?


DJ Pettruz - Desde criança sempre fui muito ligado à música e tive muita influência do meu tio. Eu já estava fazendo uma faculdade, mas não me satisfazia, e já vinha me aventurando a tocar em festinhas para amigos, mas nada profissional; comecei com um equipamento emprestado de um amigo que tinha comprado e nunca tinha usado, até que resolvi largar de vez minha faculdade no sexto período de Educação Física para fazer o que eu realmente gostava. Ao longo do tempo, fui conquistando contatos e vendo que ser DJ era realmente o que eu queria, e hoje eu vivo 100% para isso.


EA - O que é exatamente ser um DJ? Hoje você vive de fazer a cabeça das pessoas tocando música?


DJ Pettruz - Como disse uma vez Lulu Santos, em uma entrevista, ser DJ é ser sommelier de música, é saber o que o público quer ouvir sem eles terem conhecido a música antes, é você separar o joio do trigo e tentar proporcionar o máximo de emoção naquele momento; as pessoas saem para as festas para se distrair, se divertir, esquecer os problemas e meu maior objetivo sendo produtor de música e DJ é fazer os melhores momentos da sua vida e fazer esquecer um pouco a loucura e o estresse do dia a dia.


EA - Como seu deu exatamente o momento que você vira DJ. Ainda estava em Arapiraca?


DJ Pettruz - Comecei tocando para uns amigos, mas já pensava em levar a sério a coisa de ser DJ, mas para isso, antes precisava ter um pouco mais de experiência, coisa que eu só iria ter fazendo. Então, comecei a tocar em Maceió e, com pouco tempo, virei residente do Café de la Musique, abrindo shows para os principais DJs da cena nacional, e isso me foi dando confiança, e logo passei a tocar pelo Nordeste, mas ainda não estava satisfeito. Foi quando surgiu oportunidade de ir morar em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, pois estava com uma agenda boa por lá; me mudei e, graças a Deus, fui conquistando mercado por lá, chegando a tocar nos três estados do Sul e até em um dos três melhores clubes do país, chamado El Fortin BH, que fica em Santa Catarina.


EA - Você disse que ser DJ é se antecipar ao que as pessoas gostam, mas ainda nem sabem que gostam. O que se toca hoje nas pistas? Rola tudo?


DJ Pettruz - Hoje temos festas para todo tipo de público, mas desde o começo eu fui focado em música 100% eletrônica, mas sempre tento trazer outras vertentes de música eletrônica para o meio.


EA - Quais são suas referências entre os DJs?


DJ Pettruz - Hoje, tenho muitas referências internacionais como Adriantique, Rüfus du Sol, Tinilicker, Joris Voorn, Depeche Mode, Pet Shop Boys, Camelphant entre outros; mas nacional tenho como maior referência o DJ Vintage Culture pela sua história e por me identificar muito com seu estilo de música.


EA - Há um ou mais DJs que te inspiraram ou ainda te inspiram: tipo, "quero ser fulano de tal".


DJ Pettruz - Não tenho esse pensamento de querer parecer alguém em específico, sempre pego um pouco de minhas referências e tento colocar no meu projeto com o objetivo de fazer algo mais original possível para, assim, criar um público específico que vá aos meus shows por saber que eu toco aquele determinado tipo de som que só eu irei tocar.

ree

EA - Existe uma pista, um local aqui ou no mundo que todo DJ pensar em tocar um dia? Qual o seu?


DJ Pettruz - Há vários clubs e festivais que eu almejo tocar como Green Valey, que já foi considerado várias vezes como o melhor do mundo, e fica aqui no Brasil; Tomorrowland, que é o sonho de qualquer Dj tocar; tocar no verão europeu, onde se reúnem os melhores DJs do mundo; dentre outros locais.


EA - Quando você não está nas pistas, o que você costuma ouvir?


DJ Pettruz - Durante a semana eu trabalho muito produzindo música, procurando novos sons que eu acho que vão agradar, mas no final de semana, quando não vou tocar, sempre saio com amigos, independente do estilo musical, sou muito aberto a ouvir coisas novas e usar também como referência para trazer para a música eletrônica, seja melodia, ritmo ou algo na música que me chame atenção, então mesmo saindo para curtir estou pensando no trabalho. Mas ouço todo tipo de música, sendo boa, meu foco é ouvir música boa, ouço mais músicas fora do meu estilo nas horas vagas do que da eletrônica em si, pois sempre tento trazer referências externas para meu meio para tentar fazer algo sempre novo.


EA - Para finalizar: já tocou em Arapiraca como DJ Pettrus?


DJ Pettruz - Toquei em festas privadas para amigos, a cena eletrônica aqui ainda está crescendo, mas tenho certeza de que irá crescer cada vez mais, e pretendo sim fazer um show por aqui, vejo que tem muitas pessoas que gostam de música eletrônica e com o passar do tempo devemos ir introduzindo esse tipo de cultura por aqui também, vejo um grande potencial pra isso.

 
 
 

Comentários


bottom of page