Assédio: professor nunca havia sido denunciado por esse suposto tipo de crime em 25 anos de rede
- ehdearapiraca.com.br
- 26 de mai. de 2023
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Arapiraca, 26 de maio de 2023
Solteiro. Concursado da Prefeitura de Arapiraca há 25 anos. Concursado também da Prefeitura de Coité do Noia. É professor de Matemática. Esse é um breve perfil que o É de Arapiraca traz para o leitor sobre o professor afastado pela Secretaria de Educação do município por denúncia de suposto assédio sexual cometido contra aproximadamente 10 alunas da Escola de Ensino Fundamental 31 de Março.
Conforme apurado pelo blog, a denúncia foi feita pelas alunas e pais à direção da escola que, por sua vez, comunicou o caso ao Conselho Tutelar e Secretaria de Educação de Arapiraca.
Depois que o caso veio à tona, o professor foi afastado, na quarta-feira (24), das funções na escola onde ele lecionava para os sextos e sétimos anos. Legalmente, o prazo é de 60 dias para o Processo Administrativo (PAD), que pode ser prorrogável pelo mesmo período.
“Esse professor já tinha o hábito de chamar as alunas de “meu amor” e tocá-las”, revela uma fonte do blog que terá a identidade preservada.
Teor da denúncia e defesa do professor
Para ser afastado, o professor precisou ser ouvido na Secretaria de Educação de Arapiraca: lá, ele afirmou estar surpreso com as denúncias e disse que nenhum ato dele no sentido de ter contato com as alunas teve qualquer tipo de segunda intenção.
Ainda conforme fontes do blog na Educação, o professor já passou por outras seis unidades de ensino do Município nos quase 25 anos de servidor concursado e essa é a primeira vez que ele é alvo de denúncia de assédio por alunas.
“Até então, o professor possui conduta ilibada, nunca a Educação de Arapiraca recebeu qualquer tipo de reclamação contra ele. Óbvio que não estou fazendo juízo de valor se ele é ou não é culpado, apenas relatando fatos”, diz a fonte ouvida pelo É de Arapiraca.
Na denúncia entregue ao Conselho Tutelar e Secretaria de Educação, consta que o professor costumava tocar as costas, braços e cabelos das alunas, inexistindo, porém, condutas como insinuações verbais ou registros de conversas por aplicativo de conversas em redes sociais ou toques em partes íntimas das meninas.




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