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De 9 mm a uso restrito: arsenal de escultor e autor de chacina em Arapiraca está avaliado em R$ 100 mil

Regivaldo da Silva Santana, o Giba, assassinou quatro pessoas e jogou corpos em cacimba


Arapiraca, 25 de abril de 2024


Arsenal de autor de chacina - Crédito Ascom/PC


Três revólveres (357 Magnun, 627 Tracker e 454 Casullo); três pistolas 9mm; três espingardas (calibres 20, 12 e 40 Smith); e uma carabina fuzil calibre 22. Das 10 armas, três são de uso restrito: as de calibre 357, 454 e a carabina fuzil calibre 22. Incluindo munição e outros equipamentos afins, o arsenal é estimado em R$ 100 mil. As informações foram repassadas ao blog pela Polícia Civil.

As armas foram apreendidas com Regivaldo da Silva Santana, o Giba, 38, preso e acusado de chacina, executando quatro pessoas a tiros, em uma chácara na comunidade Laranjal, em Arapiraca. Os quatro corpos foram encontrados dentro de uma cacimba, em 19 de abril. As famílias haviam denunciado o desaparecimento dos parentes no dia 15.


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Giba preso pela PC


Sergipano, natural de Porto de Pedras, Sergipe, Giba é um homem com aproximadamente 1.75cm, é calvo, olhos claros, e usa barba cerrada. Escultor de obras sacras, em cidades como Limoeiro de Anadia, Palmeira dos Índios e União dos Palmares, ele é apontado pela polícia como o autor da chacina que vitimou os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, 15 anos; e Joselene de Souza Santos (namorada de Lucas), 17 anos, e Erik Juan de Lima Silva (namorado de Letícia), 20.


"De fato, o armamento encontrado com o acusado é um arsenal. Chama a atenção as armas encontradas com ele, inclusive algumas de uso restrito e, portanto, ele não possui, apesar de ser CAC, autorização para tê-las, transportá-las. Além do quadruplo homicídio, também vai responder por posse ilegal de arma de fogo”, declarou Edberg Oliveira, delegado titular da Regional de Arapiraca. Na chácara onde Giba estava, foram encontradas uma cobra píton, com mais de cinco metros, e uma jiboia. Ele também vai responder por crime ambiental.


Motivação do crime - Ainda não foram esclarecidos pela polícia os motivos que levaram Giba a assassinar as quatro pessoas em Arapiraca. Inicialmente, Giba afirmou à polícia, no momento da prisão, que as vítimas haviam tentado roubar um celular e objetos de seu ateliê na chácara e que, após uma perseguição, a arma teria disparado acidentalmente.


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Vítimas da chacina de Arapiraca


Silêncio em depoimento – Porém, já na delegacia, segundo a polícia, o suspeito optou por se manter em silêncio. Dois outros suspeitos, um deles sobrinho de Giba, foram presos em Sergipe; aos policiais, alegram terem sido ameaçados de morte pelo atirador caso se recusassem a ocultar os corpos, jogando-os na cacimba. Os presos alegam que estavam no quarto quando escutaram uma discussão do lado de fora; quando chegaram na sala, viram as vítimas de joelho, e que Giba havia atirado na cabeça de uma delas. As versões estão sendo investigadas pela polícia.

 
 
 

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