Família de Hudson Melanias faz terapia para lidar com morte de jovem; réus serão julgados na terça,8
- ehdearapiraca.com.br
- 7 de fev. de 2022
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"Não desejaria para meu maior inimigo, se tivesse, o que temos passado com a morte bárbara e cruel do nosso filho Hudson. Nossa família foi destruída e estamos todos aqui em casa em terapia para tentar lidar com a situação e ver se podemos reconstruir a vida".
A declaração dada ao blog é do professor e ex-secretário de Educação e Esportes de Arapiraca, Janeo Melanias, pai do jovem Hudson Melanias, assassinado, em 2019, por motivo torpe e em emboscada, após uma discussão com Jackson de Souza Lima e Ednaldo Santos Silva.
A dupla confessou o crime e será julgada, por júri popular, nesta terça-feira, 8, no Fórum de São Sebastião, onde o corpo do então estudante de Direito foi encontrado com um corte muito profundo no pescoço.
Hudson e seus algozes se conheceram em uma bebedeira, a vítima discutiu com ambos, voltou para casa às 5h da manhã da madrugada do dia 28 de dezembro, foi visto pelo pai que, porém, quando acordou, por volta das 7h, Hudson já não estava mais em casa. Foi a última vez que Janeo viu o filho com vida.
Hudson havia saído com quem lhe tiraria a vida.
Segundo as investigações do caso, os assassinos deram a entender a Hudson que a discussão havia sido superada e combinaram com o rapaz que iriam passar o domingo em uma praia do Litoral Sul. No meio do caminho, pararam no povoado Sapê, em São Sebastião, e cometeram o crime.
"Meu filho era uma boa pessoa. Teve uma boa educação. E nós o monitorávamos anos 24h por dia porque sabemos que o ambiente do mundo lá fora não é fácil. Mas ele cometeu um erro e foi brutalmente assassinado. Hudson cursava Direito, trabalhava e estava estudando para um concurso da PRF com o irmão que, inclusive, passou e foi convocado em março do ano passado", declarou Janeo Melanias.
Para o pai de Hudson Melanias, somente a condenação de Jackson de Souza e Ednaldo Santos levará um pouco mais de paz à família.
"Obviamente, que nada trará de volta a vida do nosso menino e o convívio diário com ele. Somos intransigentes quanto a se fazer justiça com as próprias mãos e somente a justiça aqui na terra, nesse momento, nos dará um pouco de consolo. A maneira cruel e desumana como meu filho foi morto mostra o alto índice de maldade dos que o mataram. Por isso, é preciso que permaneçam presos", disse o professor.




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