"Meus filhos são calminhos", diz mãe de trigêmeos nascidos em Arapiraca; família precisa de ajuda
- ehdearapiraca.com.br
- 20 de fev. de 2022
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Imagem Ascom/HNSDBC
"Uma semana depois do nascimento, o que posso dizer sobre meus filhos é que estamos muitos felizes e que eles são todos muito calminhos". A declaração dada ao blog é de Maria da Penha Tavares, 28, mãe dos trigêmeos Evelin Tavares, Elena Tavares e Guilherme Tavares, que vieram ao mundo em parto, raro, na maternidade do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho (HRNSBC), em Arapiraca, no último dia 12.
Maria da Penha é casada com José Tavares. Ela é dona de casa e ele auxiliar de motorista em uma empresa na cidade de Jaramataia, onde moram. Humildes e já com uma filha de 4 anos, o casal, familiares e amigos seguem realizando campanha para arcarem com as necessidades atuais dos trigêmeos.
Quem puder e quiser ajudar, pode ligar para o número (82) 9-8137-0059, e falar com a própria Maria da Penha, que explica quais os ítens que precisam, no momento, para o dia a dia de Evelin, Elena e Guilherme.
"Mesmo antes de meus trigêmeos nascerem, amigos e familiares faziam campanha para nos ajudar, afinal três crianças de uma vez é muita coisa, né? Atualmente, precisamos de fraldas e material de higiene, como lenço umedecido, pomadas, essas coisas que bebês usam. Também ainda não temos carrinho porque é caro e estamos sem condição financeira para isso. Desde já, agradeço a quem puder auxiliar porque toda ajuda é muito bem-vinda", declarou Maria da Penha, que já tem, em sua família, caso de nascimento de gêmeos.
Caso raro
Conhecida como Trigemelar, a gestação é rara na medicina, acontecendo uma em cada dois mil. Nela, os bebês não são idênticos. O caso de Arapiraca foi de duas placentas separadas, com três bolsas. No pré-natal, Maria da Penha teve sua situação identificada no sétimo mês de gestação.
De acordo com o médico responsável pelo parto, Cristiano Messias, a assimetria dos fetos ocorreu devido a insuficiência placentária. “Foi preciso então segurar a gestação até maturar órgãos vitais para a criança, como os pulmões”, afirmou o médico à Ascom do Hospital.
Ao completar 34 semanas, a equipe da maternidade do HRNSBC decidiu interromper a gestação, antecipando o nascimento dos bebês.
“Graças a Deus deu tudo certo. Felizmente temos uma equipe muito comprometida, referência no cuidado aos bebês prematuros e que tem salvado muitas vidas”, comentou o provedor da instituição, Geraldo Magela.






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